O Congresso Nacional não pode se omitir diante de denúncias graves que envolvem o sistema financeiro, possíveis crimes econômicos e prejuízos a milhões de pessoas. Por isso, as deputadas federais Heloísa Helena (Rede-RJ) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentaram requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Banco Master.
Às vésperas de novas diligências conduzidas pela Polícia Federal — incluindo acareações que envolvem a direção do Banco Master, representantes do Banco Central e ex-dirigentes de instituições públicas —, cresce a necessidade de uma investigação profunda, transparente e independente no âmbito do Parlamento.
As denúncias são graves e atingem diretamente o interesse público, com indícios de irregularidades na gestão financeira, operações suspeitas, possível descumprimento das normas do sistema financeiro nacional e riscos concretos a investidores, correntistas e fundos vinculados a servidores públicos, inclusive aposentados.
A CPMI é um instrumento constitucional indispensável para apurar:
• a estrutura societária, operacional e financeira do Banco Master;
• a origem e o destino dos recursos movimentados;
• a eventual prática de crimes financeiros, como fraude, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, manipulação de mercado ou gestão temerária;
• a atuação, omissão ou falhas de órgãos reguladores e fiscalizadores;
• possíveis vínculos entre dirigentes do banco e agentes públicos, incluindo favorecimentos indevidos;
• os impactos dessas operações sobre o sistema financeiro nacional e o erário.
Para que a CPMI seja instalada, é necessária a assinatura de 27 senadores e 171 deputados federais. Uma vez atingido esse número, a criação da comissão torna-se obrigatória, não dependendo da vontade das presidências da Câmara ou do Senado.
Investigar não é perseguição. É dever constitucional.
Silenciar diante de suspeitas dessa magnitude é compactuar com a impunidade.
👉 Assine este abaixo-assinado e pressione o Congresso Nacional pela instalação imediata da CPMI do Banco Master.
Transparência, responsabilidade e defesa do dinheiro público não podem esperar.



